Não desperdiçar! Waste not!

Não sei se já disse que detesto desperdiçar. Talvez por influência da minha mãe que sempre me disse para poupar e, de tanto ouvir a mesma ladainha, no meu subconsciente ficou este lema.

Como devem imaginar todos os retalhos (mesmo os que têm 1cm e picos) são guardados em gavetas de brancos/cremes, verdes, amarelos/laranja, encarnados, rosa/lilás, preto/cinza, azuis e por último castanhos.

É claro que não é só por causa do "poupar", há outras razões para eu guarda-los. Ainda no outro dia estava a fazer arte aplicada e imaginem aonde fui buscar um bocadinho de verde?! À gaveta verde dos retalhos e assim não precisei de cortar de uma peça grande. Por outro lado é um desperdício deitar fora. Ainda outra razão: quanto mais pequeno é o retalho mais interessante fica e nunca sabemos onde el poderá ser usado para "brilhar".

Como estão a imaginar as gavetas vão ficando cada vez mais cheias pois o que sai não é proporcional ao que entra além de que tenho sempre adiado o que pretendo fazer com eles. Pensando no que fazer com eles, nada melhor do que um quilt.

Sexta-feira passada sentei-me ao computador, abri o EQ7 e... nada. Nem uma ideia!Uuhh.

Assim sem ideias o que me resta?! Pegar num bloco simples e em que eu pudesse usar os retalhos e, nada melhor do que um simples nine-patch.

Aqui estão os dois primeiros blocos
Quanto ao esquema terão de ter paciência, em breve irei divulgar o esquema completo. Para já, quem quiser começar aqui vão as instruções para os blocos do nine-patch.

É tudo por hoje. Que a vossa pilha de blocos nine-patch aumente rapidamente e até à próxima.

Bom trabalho and happy sewing!

Anabela

Quilt azul e pintos

Quase na reta final para este quilt - as barras pequenas já estão acolchoadas ficando assim a faltar a barra exterior. Já tenho o desenho para ela e espero que no fim fique bonito.

Este é o novo membro da casa - ainda é cedo para perceber se é um ele ou uma ela mas comecei a chamar-lhe Triti. A mãe dele não quis saber do irmão mais velho nem dele, continuou no choco então, o meu marido trouxe-os para casa. O mais velho morreu na primeira noite e este tem sobrevivido com o saco da água quente para ter calor.

Ao fim de 2 semanas nasceu um pinto todo pretinho e a mãe saiu do choco. Tentámos juntar a família mas o Triti não quis saber da mãe nem do irmão e lá vai ele de volta para casa.

Quem ainda não percebeu o que se passa são os meus gatos: um pinto dentro de casa?! Do lado de fora da janela não param de rondar a caixa do Triti, ai se o apanham!!

Bom trabalho,

Anabela